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Campo Grande, sábado, 25 de novembro de 2023.
Ainda sem data para a chegada dos novos cartões integração, usuário dos coletivos pagarão mais pelas passagens (Foto: Arquivo)
A Prefeitura de Campo Grande até que tentou, através da campanha Dia Mundial Sem Carro, realizada sexta-feira (22), conscientizar a população quanto à necessidade de, pelo menos um dia, deixar o carro ou a motocicleta na garagem e com essa atitude, evitar o elevado número de acidentes registrados pelas ruas da cidade, diminuir o número de conflitos entre motoristas e motociclistas, além de incentivar o uso do transporte coletivo.
Para tanto, Funcionários Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), participaram da programação que foi promovida pela Divisão de Educação para o Trânsito, quando um grupo saiu do Terminal Guaicurus, próximo à sede do órgão municipal, atravessou a Avenida Gury Marques e no terminal Guaicurus, apresentou a peça teatral para conscientização da população ao andar de ônibus, a pé ou de bicicleta.
A iniciativa por parte da Prefeitura foi elogiada pela população que em contrapartida, não viu e nem vê nada de positivo proporcionado pelas empresas que compõem o Consórcio Guaicurus, que continuam. Disponibilizado, principalmente na região onde tem o Terminal de Transbordo o Morenão, ônibus velhos, em péssimo estado de conservação. E cada vez mais dificultando o translado de quem precisa para se deslocar até o serviço.
Nessa segunda-feira (25), por exemplo, a redação do site Grito Regional recebeu algumas reclamações por parte de alguns usuários, denunciando que nos “Terminais” localizados nas Ruas 14 de Julho, Avenida Afonso Pena e na Rua 13 de maio, em torno da Praça Ari Coelho e nem no Terminal Morenão foi encontrado o vale-transporte que dá direito a uma “integração” e nos locais tinha apenas o vale-transporte unitário. Com isso, o trabalhador que utiliza dois ônibus com o vale-transporte integração, pagando apenas uma passagem. Sem ele, o trabalhador ao utilizar dois ônibus terá que desembolsar a importância de R$ 7,10, pagando uma passagem a mais que normalmente faz.
No Terminal Morenão, o denunciante ouviu de uma das atendentes que trabalha em uma das cabines, para que o mesmo ligasse para a Agetran, pois somente esse órgão estaria em condições de prestar esclarecimentos.
Após a denúncia e diante da “indicação” da funcionária, site Grito Regional iniciou a série de ligações até que fosse dada uma explicação convincente.
Primeiro para a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), através do número 118 que foi atendido pela funcionária identificada apenas pelo prenome de Fátima que, após ouvir a discrição da situação por duas vezes, acabou solicitando que ligasse para o Consórcio Guaicurus, pedido feito e realizado.
No Consórcio Guaicurus, a reportagem foi atendida pela funcionária de prenome Mirian, que igualmente a primeira, ouviu a reclamação e transferiu a ligação para o Setor de atendimento ao Consumidor (SAC), onde a reportagem foi atendida pela funcionária Iara.
Ao tomar conhecimento do motivo d ligação, a referida funcionária admitiu que o referido cartão – “integração” está em falta mesmo nas empresas de ônibus que exploram o serviço coletivo na Capital e estão aguardando a chegada, cujo prazo não tem uma data definitiva.
Com isso, enquanto não chegar o cartão “integração”, o usuário do transporte coletivo terá que desembolsar mais R$ 3,55, para o deslocamento até o trabalho e por dia, serão quatro vales transportes unitários, que custarão ao bolso do trabalhador R$ 14,20.
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